Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas?
- Nada. Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Cecilia Meirelles, Despedida
um pouco de mim

- de olhos fechados.
- não gosta de praia. ouve yann tiersen quando sozinha quer se sentir. metida a artista e frustrada estilista. sente-se à vontade com letras minúsculas. desejo? ser dona das palavras.
domingo, 27 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
poeta maldito.moleque vadio
vocês que habitam o tempo
me digam
quando é hora de parar?
quando se perde a razão
persegue
destrói
[a si mesmo]
vale perdão depois?
depois tá feito
não volta mais
o tempo dá
tira
passa
e a folha vira.
faltam14pros25.horadeviraradulto
me digam
quando é hora de parar?
quando se perde a razão
persegue
destrói
[a si mesmo]
vale perdão depois?
depois tá feito
não volta mais
o tempo dá
tira
passa
e a folha vira.
faltam14pros25.horadeviraradulto
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