meu wayfarer e eu

o rio de janeiro continua feio.

a trilha de lua nova salvou o fim de semana. tudo bem que me senti 'back to the sixteens' ontem à noite, na sala lotada de adolescentes (dos de 15 aos de 48) conferindo o super lançamento da segunda parte da saga twilight. e super valeu à pena.
o amigo feio da mocinha ficou um gato de barriga tanquinho e olhar de lobisomen, e o mocinho desapareceu metade do filme. o melhor é o final torturante para a legião de fãs enlouquecidas que terão que aguardar até ano que vem para ouvir a resposta previsível da bella. claro que todo mundo já leu o livro e sabe como acaba!

até os vampiros usam wayfarer. e aqui as pessoas insistem em olhar estranho.
[como se eu me preocupasse com isso. damn, é só um desabafo inocente]

estou ouvindo ao longe, me chamarem. acho que é curitiba que sente minha falta. preciso ser mais presente com ela, que sempre me acolhe tão bem. hora de voltar pra casa. semana que vem estarei aí, se tudo der certo.

"o que tu chamas tua paixão,
é tão-somente curiosidade.
e os teus desejos ferventes vão
batendo as asas na irrealidade..."
[poemeto irônico. do meu preferido ~ bandeira, manuel]

non ducor, duco

muita pretensão julgar-se condutor. não do destino, porque isso ainda vive na bolha dos assuntos duvidosos na minha coleção de princípios. condutor de ideias, formador de opinião. acho que essa frase foi feita pra isso. pelo menos pra mim essa é a interpretação mais sensata das que eu tive. conduzir ideias, e consequentemente, pessoas. que responsabilidade carregar nem que seja um único ser sob as asas do seu discurso. pessoas com o dom da palavra. as mais amadas e odiadas. porque o ser humano precisa de palavras, de direção. e tem gente que aprendeu que pode carregar quem quiser consigo. e eu tenho tanto pra aprender ainda...