Domingo de remoer os dizeres da semana. De desejar dormir pro mundo ir mais rápido. Domingo aflito, domingo de sol, domingo de obrigações esperando na janela.
A espera de um milagre quase fez dias melhores, e a espera já branda resolveu agitar a pista de dança, o tiro foi dado, que vença o melhor! Queimada a largada, todos à postos. De volta à espera. Só que a espera, agora é outra: que o tempo apague a ânsia e a disposição de ser sempre o refúgio, o ouvido, o escape. Que o milagre seja novo.
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
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