Hoje é dia de ser só. No sertão que é dentro da gente, do tamanho do mundo.
O silêncio baderneia as fantasias que voam ao ritmo daquele que tiquetaqueia,
e o som da redenção, ao longe parece soar.
Os anseios de uma vida se escondem na batida perfeita,
mas o corpo carrega para longe o desejo de estar.
E o sertão também lá está.
O vazio das ideias fumegantes parece devorar as palavras que em minhas mãos deveriam estar.
Nem mesmo com todas as letras um alfabeto consegue frasear sentimentos completos.
Autora de poucas palavras (vazias) toma rumo ao desconhecido.
Nos sonhos, podemos ser quem quisermos, até nós mesmos.
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