Não, era uma quinta diferente - havia sido convidada para um jantarzinho bacana regado a vinho e papos mil. Som na caixa e muitas histórias pra contar. Até então, normal.
Conversas, bebidas, cigarros e ideias.
Foi-se o jantar.
Foi-se a bebida.
hora de dar tchau.
Não queria dar tchau, queria ficar, passar a noite toda perto daquela pessoa.
Aquela mais improvável e mais desejável de todas.
Só queria olhar, pensava. Sabia que não a pertencia - e a ninguém mais no mundo.
E de repente, ela escuta: ' - que arquinho legal!'
e pensou: 'posso ser a pessoa mais interessante do mundo, agora'.
e foi embora, porque sabia que era impossível.
e toda vez que usa aquele arquinho, pensa que chegou tarde.
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