um pouco de mim

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não gosta de praia. ouve yann tiersen quando sozinha quer se sentir. metida a artista e frustrada estilista. sente-se à vontade com letras minúsculas. desejo? ser dona das palavras.

domingo, 30 de outubro de 2011

Mais l'amour, pas vraiment.

L'amour ça ne va pas,
C'est pas du Yves Saint Laurent,
Ca ne tombe pas parfaitement,
Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer,
Et l'amour j'laisse tomber!

essa auto-suficiência não é fácil de praticar. encontrar a perfeição como as ombreiras de um Balmain é tarefa árdua. me imagino um Alaïa. exponho o majestoso eu ao valor milionário que valho. raridade, peça única. não veste qualquer corpo. sou a surpresa da caixinha azul turquesa. alguém, pelo amor, ABRA!

como é que alguém pode não desejar incontrolavelmente abrir a fita branca que envolve uma jóia?

Mais l'amour, hum hum, pas vraiment!

domingo, 23 de outubro de 2011

colombiando.






hoje o assunto é a delícia da descoberta.
sabe quando a gente espera o óbvio e um mundo de possibilidades estoura de repente na nossa frente? foi o que eu senti quando conheci esse lugar.

2008. estava trabalhando na colômbia (e todos os créditos para a campanha nacional de 'colombia es pasión' - um país apaixonante, diga-se de passagem.) e após uma maratona exaustiva, mais um compromisso era o tal do jantar comercial.
eis que fomos para chía, uma cidadezinha que fica na região metropolitana de bogotá dc. quando chegamos, uma vaca gigantesca na frente da porta do lugar, que parecia um ferro-velho com luzes de natal.
de repente, passei a entrada (uma catraca de ônibus antigo) e me senti atravessando o armário para nárnia. o que eu vi me deslumbrou e vivi algumas horas de algo inesquecível, inigualável e quase indescritível. mesmo se fosse detalhar a experiência pra tentar criar o ambiente mental nos meus pouquíssimos leitores, não conseguiria exteriorizar a riqueza de detalhes reunidas naquele espaço. infelizmente só estando lá pra saber de fato como é mágico.

o lugar parece ter todas as coisas do mundo penduradas no teto, nas paredes, nas mesas, em todos, absolutamente todos os cantos. uma coleção de quinquilharias que foram tornando-se um museu de esquisitices e um dos lugares mais exóticos e apaixonantes que existem. não há nada parecido, podem apostar.

rumba. tocando alto em todos os mínimos espaços do lugar. comida típica. patacones,que saudade! frutas exóticas. personagens. homenagem ao brasil, só porque estávamos lá. ganhei a faixa de convidada de honra, rumbei até dizer chega e saí de lá desejando um dia voltar.

e voltei!
a prova, euzinha na foto. em um dia de almoço, não tão mágico comparado com a noite que oferece, mas os detalhes são muito mais expressivos.


quem um dia tiver a oportunidade de conhecer a colômbia e suas maravilhas, não deixe de visitar esse lugar que faz parte da cultura local.
hoje até existe uma filial do que se imaginaria impossível reproduzir. andrés dc eu não conheci. boto a mão no fogo pelo original. es chévere!

sábado, 22 de outubro de 2011

a new beginning

neste momento, neste exato momento, um pacto é selado.
um pacto para a eternidade. com a felicidade.
ela me pertence e eu a devoto. ela caminha na frente e eu a persigo.
e pra onde ela vai, nem que amarrada, estarei lá. não há chance de seguir caminho oposto, porque me entrego de corpo e alma à ela. estarei eu à sua sombra a todo instante, à toda circunstância.

e ela, eterna companheira que terá, me proporcionará conforto quando quiser me separar.
motivos para com ela continuar, possibilidades infinitas para saborear.
e assim, nunca mais nos deixaremos. a cada respiração, um batimento do coração me provará que ela está em mim habitando.

...


não tem mais jeito, ser feliz é estar em mim.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

um conto de gente estranha.

era uma vez a zilda. a zilda nunca se dá por satisfeita.
ela gosta de menosprezar. ela se esconde atrás da meia-calça branca que veste todos os dias. ela acredita que não existe ninguém pra ela. e que só o corpo salva.

um dia zilda conheceu um mágico. que disse algumas verdades, algumas ideias e uma semente. o mágico leu o que tinha lá dentro e a zilda ficou encabulada. não pára de pensar naquilo, mesmo que lá dentro saiba que é ficção. zilda acha que olham pra ela. e acham feio. zilda tem vergonha, não quer desagradar, quer conversar e ainda espera o amor chegar.

enquanto isso a vida passa. um dia bom, outro dia melhor. um dia carente, como hoje, um dia novo e contagiante, será amanhã.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ni.hao

ni hao
wo shi sha li.

na minha primeira aula de mandarim, aprendi a ser gente. só não aprendi a fazer o som dos cinco tons vocálicos que soam todos iguais. muito melhor que os chinesinhos aprendam mesmo inglês pra facilitar o cotidiano...

mas quem persiste alcança. e agora a meta é dominar mil ideogramas em um ano, pra facilitar a comunicação com aquele povo que pensa ao contrário. enquanto isso, keep on rocking there in english. começa a maratona de dividir o ano entre oriente e ocidente. psicológico já pensa no teppanyaki e quase quer desistir.

um alô especial pra quem tá no jetleg do horário de verão e só tem sono às 3h da matina. vou pra cama, porque oktoberfest me possuiu no fim-de-semana e o tronco me sequestrou hoje cedo.
e amanhã tem mais do mesmo.

zaijian.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

cobiçando

e desejando
desdenhando
esperando
insistindo
duvidando
planejando
perdendo sono
esfomeando
desistindo
sem entender como é assim que funciona.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

clap clap clap clap clap

um salve para a primeira vez!
a primeira palavra, a primeira nota, a primeira paixão, o primeiro voo, o primeiro salário, a primeira promoção.
um salve pra tudo o que é novo, e bom.

um salve pro rock n'roll e pros solos eternos. um salve para o brownie com sorvete dos dias difíceis. e dos dias de comemoração!

palmas para o primeiro dia de muitos novos dias. palmas para os nossos que nunca nos esquecem. pra vida, para a torre Eiffel (que em breve será plano de fundo do meu álbum de fotos) pro danoninho potão e para as echarpes Hermès.
palmas pra tudo o que é lindo e do coração.

Um salve maior ainda pra letra dessa música, tema dos meus novos dias.

Aquilo que dá no coração e nos joga nessa sinuca
Que faz perder o ar e a razão
E arrepia o pêlo da nuca
Aquilo reage em cadeia, incendeia o corpo inteiro
Faísca, risca, trisca, arrodeia e dispara o rito certeiro...

Avassalador, chega sem avisar
Toma de assalto, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador, vem de qualquer lugar
Chega, nem pede licença,
Avança sem ponderar.